CACHOEIRA DO CHAPADÃO - 17/02/2018
Chegamos
pontualmente à sede da Reserva Ecológica de Guapiaçu - Regua -, às 8h. Nosso
guia local, o Miguel Xamã, morador de Guapiaçu. O dia estava ensolarado e sem
previsão de chuva.
Antes de
seguir com o Andarilho (a minivan do Ecoando) para o início da caminhada, que
dista aproximadamente 3
quilômetros da sede, ainda tivemos a oportunidade de
cumprimentar o Thomas, o gerente de hospedagem e coordenador de turismo da
Regua, filho do Nicholas e da Raquel, idealizadores e proprietários desta
reserva.
Levamos uma
hora entre o trajeto motorizado, os preparativos e a preleção, até começarmos a
caminhar. O trajeto começa numa estradinha de terra, sempre em aclive e sob a
densa mata preservada, até entrar numa trilha, à direita.
Nesta, que
atravessa áreas ainda mais preservadas, o traçado se torna mais sinuoso,
atenuando um pouco a inclinação permanente.
Chegamos ao
nosso objetivo às 11h23, depois de uma caminhada bem pausada e contemplativa -
onde eu e o Miguel íamos repassando informações sobre a história da criação da
Regua, do Parque Estadual dos Três Picos (que abrange parte da reserva) e das
ameaças que rondam centenas de propriedades rurais (em função do projeto de
construção de uma represa de abastecimento de água para a Região Leste
Fluminense), além de outras informações.
A cachoeira
estava bem consistente devido às chuvas que vinham caindo diariamente naquela
região. E não havia ninguém além de nós - isso até o final da atividade.
Verdadeiro privilégio, em se tratando de uma cachoeira em pleno verão, próxima
a grandes centros e na semana do carnaval!
Depois das
recomendações de segurança, nos esbaldamos nas piscinas e cascatas daquele
verdadeiro paraíso.
A água
estava fria, mas agradável. As paisagens eram magníficas, com as matas
emoldurando a cachoeira de aproximadamente 65 metros de altura. Ao
céu de azul profundo e inicialmente limpo, foram se agregando nuvens, que
filtravam um pouco os raios de sol. Nada porém que suscitasse preocupação com
cabeças d'água, perigo que precisa ser considerado e atentado em passeios como
este, no verão.
De alma
lavada e enxaguada, e satisfeitos com o festival de belezas, começamos a
descida às 12h30. No caminho ainda visitaríamos um poço secreto e o Poço Verde.
Chegamos no
ponto de partida da caminhada por volta das 15h30, voltando à sede da Regua
meia hora depois, para deixar o Miguel. Assim, devido ao adiantado da hora,
resolvemos não fazer a visita a um outro poço, mais próximo dali. Até porque
também seria exagero, já que estávamos com as baterias transbordando de tão
cheias...
Até a
próxima trilha!
Abraços,
Cássio
Garcez
Coordenador
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