CASCATA DA MÃE D'ÁGUA - 13/01/2018



Mesmo com a previsão do tempo bastante desencontrada - enquanto alguns portais de meteorologia previam manhã nublada e baixa probabilidade de chuva, outros falavam em tempestades isoladas - todos os que estavam inscritos decidiram encarar a incerteza. E se deram bem!

Iniciamos a caminhada por volta das 8h, em rua de loteamento em Vargem Grande. Mesmo cedo e sem sol, já havia outros grupos chegando ao mesmo tempo.

Na entrada da trilha, observamos uma cena curiosa: um grande gavião pousava de galho em galho, aparentemente acompanhando um bando de tucanos-açus. Queria ele atacar estas aves? Não chegamos a confirmar essa suspeita.

Por causa do risco de muvuca, não perdemos tempo e fomos direto para nosso objetivo principal, chegando à Cascata da Mãe D'Água às 9h15.

O lugar estava sem ninguém e assim ficou até que saíssemos de lá, mais de uma hora depois. Algo que não imaginei que conseguíssemos vivenciar, em plena área urbano do Rio, no verão e em local cada vez mais divulgado. Que sorte, para não dizer outra coisa...

A maior parte do grupo tomou muito banho nas cristalinas e refrescantes águas do Rio da Divisa, que é mais conhecido e divulgado como Mucuíba, um de seus afluentes. Erro que é dirimido com a consulta a mapas do IBGE e aqueles presentes no Guia de Trilhas do Parque Estadual da Pedra Branca, do Inea.

O banho estava tão perfeito, que teve gente aproveitando para fazer o resgate da criança interior e catarses. Isso porque os peculiares gritos e gargalhadas embaixo da queda d'água, eram evidências de muita alegria ou até de purgação. Freud explica.

O sol que até quase chegou a aparecer em alguns momento, sumiu de vez, enquanto ainda estávamos na Mãe D'Água. Mesmo assim, no segundo poço, a jusante, que chegamos por volta das 11h, havia pelo menos umas 15 pessoas. Talvez por essa movimentação maior, ninguém de nosso grupo quis cair na água novamente.

Isso só veio a acontecer no último poço, de onde tivemos que sair às pressas devido à chuva que começou a cair. E que poderia piorar bastante.

Por esse motivo, deixamos de visitar o Quilombo Cafundá Astrogilda, começando a descida pelo mesmo caminho pelo qual vimos, devido ao risco maior de escorregões na trilha que usaríamos originalmente para descer.

No entanto, com a estiada, resolvemos parar num restaurante de quilombolas, bastante frequentado por moradores da região, cavaleiros e visitantes. Lugar agradável e com apelo sociocultural, embora sem muita estrutura de atendimento quando em dia de movimento - como era o caso. Mas valeu pela oportunidade de confraternização e pela cerveja gelada.

Terminamos a caminhada às 14h30, seguindo mais leves para casa. Assim, inauguramos a programação de atividades do Ecoando como se deve: purificados, energizados e muito bem acompanhados!

Nosso muito obrigado a quem foi, por sua alegria, alto-astral e contribuição!


Abraços,

Cássio Garcez
Coordenador


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