PEDRA DE ITAOCAIA - 01/05/2018




Para evitar os horários mais quentes e também o eventual maior movimento de visitantes neste monumento natural, antecipamos em uma hora o início dessa caminhada.

Ou seja, começamos a subir às 7h30, pegando uma trilha totalmente vazia na subida. Só depois de algum tempo é que apareceram outros poucos e bem pequenos grupos.

O dia estava ensolarado e com uma brisa de sudoeste providencial de fresca. Por causa dela conseguimos ficar mais tempo no cume totalmente aberto, onde chegamos pouco depois das 10h.

Num mirante da subida, onde aproveitamos para descansar e apreciar a Fazenda Itaocaia, contei a história narrada por Charles Darwin (que passou por ali em abril de 1832, a caminho do Cabo Frio) sobre a escrava que se lançou para a morte de cima da pedra onde estávamos.

Já no cume, depois do lanche e da curtição das vistas, repassei outras informações, como sobre as Ilhas Maricás, o Parque Estadual da Serra da Tiririca e a sinergia de impactos ambientais que está crescendo à medida em que megaempreendimentos vão se instalando em Maricá ou em seu entorno - como o Comperj e seu emissário, e o gasoduto Rota 3, da Petrobrás. Ou querendo se instalar, como os Terminais Ponta Negra, a Cidade Balneária de São Bento da Lagoa e outros. Tudo com o entusiástico e irresponsável apoio dos poderes legislativo e executivo desse município.

Antes de começar a descida (por volta das 11h), aproveitamos para fazer o exercício do silêncio. Ao final dele, minha irmã, a biblioterapeuta Cristiana Seixas, nos brindou com declamações que exaltavam a liberdade desse contato com a natureza e entre pessoas sintonizadas.

Chegamos ao ponto de partida, às 12h30, felizes com o dia do Trabalho bem celebrado.

Abraços,

Cássio Garcez
Coordenador



P.s.: veja as fotos deste e de outros passeios do Ecoando, em: http://www.ecoando.eco.br/galeria-de-fotos/.


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