CACHOEIRA DA REGUA - 18/11/2018

O dia estava ensolarado e com as temperaturas em franca elevação. Apesar disso, as estradas até a Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) estavam bem tranquilas, já que o grosso do movimento do feriadão siamês da República e Consciência Negra havia sido nos dias 14 e 15.

Chegamos pouco antes das 8h, conforme o combinado com o pessoal da Regua. No entanto, o Miguel, nosso condutor na trilha da cachoeira e morador de Guapiaçu, estranhamente não se encontrava. Comentamos isso com o pessoal da cozinha, já que o responsável pela visitação também não estava.

Com meia hora de espera e minha insistência em resolver logo essa situação, a funcionária Cléia conseguiu contato com Raquel, proprietária da Regua, que acabou permitindo que eu levasse sozinho o grupo, já que o trajeto era conhecido para mim.

Ufa, problema resolvido e passeio salvo, partimos ligeiros com o Andarilho (a minivan do Ecoando) para o início da caminhada, começando a mesma por volta das 9h e pouco.

Caminhamos pausadamente pela deserta e sombreada Trilha Verde por duas horas, até nosso objetivo. Também não encontramos ninguém na cachoeira e no percurso de volta, fato insólito para um domingo de feriadão, de calor intenso e de sol forte. Quem desistiu de ir deve ter ficado com muita dor de cotovelo...

Na cachoeira, nos esbaldamos privativamente, demorando mais de uma hora no local. Só saímos depois de fazer o exercício do silêncio, quando potencializamos ainda mais o poder terapêutico e curativo da natureza mais preservada. Descemos assim quase flutuando.

Chegamos por volta das 14h30 ao Andarilho (a minivan do Ecoando), levando mais meia hora até a sede da Regua, onde deixamos a chave do portão de acesso à cachoeira com a Cléia, a mesma cuja iniciativa em agilizar nossa visita foi fundamental para não voltarmos para casa frustrados. Não poupamos agradecimentos à ela, além de elogiá-la para os administradores.

Na estrada de volta chegamos a pegar um trânsito mais pesado, mas felizmente sem engarrafamento.

Até a próxima trilha.

Abraços,

Cássio Garcez

Coordenador