CIRCUITO CASCATAS DO RONCADOR - 09/02/2019

Iniciamos a caminhada, por volta das 8h, nas imediações da Pousada Serra do Roncador, em Sampaio Correa, Saquarema. O dia estava ensolarado, límpido e fresco nas primeiras horas da manhã.

A primeira cascata que visitamos, foi a do Roncador ou Véu de Noiva, que é a mais baixa e acessível de todas, embora pouco convidativa ao banho. Até porque, o sol sequer tinha chegado àquelas bandas.

Assim, continuamos por uma trilha de ligação entre duas estradas que sobem a serra, pegando a interessante trilha que se sobrepõe a um encanamento da concessionária de abastecimento de água de Saquarema, toda ela plana. A mesma desemboca no reservatório que capta água do Rio Roncador, razão provável da pouca vazão da cascata que acabáramos de visitar.

Dali, pegamos um caminho largo, possivelmente aberto para fazer o monitoramento daquele curso d'água, indo em direção à próxima cascata, a da Meia Hora (foto), a melhor do circuito para banhos.

Chegamos lá por volta das 10h15. O lugar estava deserto, assim como todos os outros recantos que visitamos naquele local. E que curiosamente não é protegido por nenhuma unidade de conservação, apenas pelo Código Florestal.

Embora haja muitos sítios espalhados pela área, há também muitas manchas florestais, especialmente ao longo do rios - as matas ciliares.

Essa característica conferia ao local uma beleza ainda mais especial, com árvores altas, muita sombra e aromas variados.

Contrariando o curioso e enigmático nome da cascata, ficamos algo em torno de uma hora ali, nos banhando, lanchando ou simplesmente contemplando a beleza do lugar. A alegria e a integração do grupo era outro atrativo notável desta caminhada.

Prosseguimos em direção à última cascata do circuito, onde há um pequeno e dos mais límpidos poços desse rio. Nele, nem todos quiseram entrar na água, mas quem entrou se divertiu com os beliscões dos pitus que habitam às dezenas ali.

Esses crustáceos, juntamente com o caranguejo de água doce, são importantes bioindicadores da qualidade daquelas águas, além de uma iguaria para mamíferos como o quati, o mão-pelada e outros que porventura ainda existam ali.

O lugar conta também com uma ampla pedra que obriga o curso d'água a fazer uma curva em 180 graus, tornando-a um concorrido espreguiçador.

Começamos a descida por volta das 12h, chegando ao ponto de partida às 13h. Na sequência, paramos numa lanchonete/restaurante na estrada, esticando um pouco mais o prazer da convivência.

Chegamos em Niterói por volta das 17h, sãos, salvos e felizes com o dia tão bem aproveitado.

Abraços,

Cássio Garcez

Coordenador.