ALTO MOURÃO - 04/05/2019
Mesmo com o
esforço de nos encontrarmos mais cedo, na esperança de evitar a muvuca que
surpreendentemente não aconteceu neste dia, o imponderável nos obrigou a
começar a trilha às 8h apenas. Isso porque, tivemos que aguardar um participante
que teve o pneu de seu carro furado, o que atrasou o início da caminhada em 40
minutos pelo menos.
Resolvido o
problema e começada a marcha, fizemos o bate-papo apenas na "Praça"
da Pita, já dentro da mata, para fugir do movimento do Mirante de Itaipuaçu.
Continuando
a caminhada, chegamos ao início da subida da pedra por volta das 9h15. Coloquei
corda para facilitar e dar mais segurança a este que é o trecho mais complexo
do percurso. Também vesti a cadeirinha e fiz a segurança do participante que
não se sentiu à vontade neste trecho de escalaminhada. E assim todos
conseguiram vencer o obstáculo mais desafiador.
Chegamos ao
alto da pedra que também é chamada de Elefante e Falso Pão de Açúcar, às 10h15.
O dia ensolarado e relativamente claro, nos permitiu ter uma visão bem
abrangente das paisagens, certamente um dos maiores atrativos deste roteiro.
Tiramos
muitas fotos, apreciamos bastante os visuais e compartilhamos variadas
informações sobre o lugar - como história, geografia e geologia.
A surpresa
desta vez foi a do lugar estar com pouco movimento - algo bem diferente de
quando estivemos ali, em abril do ano passado. Nessa ocasião, chegou a haver
engarrafamento de gente e dificuldade para se encontrar lugar para ficar no
mirante voltado para Itaipuaçu.
Em
compensação, nos primeiros minutos de nossa subida no dia de hoje, perto da
entrada da trilha, passou por nós um grupo de aproximadamente 15 pessoas
munidas de mochilões e sacos de dormir, indicando que haviam pernoitado lá em
cima. Algo bastante preocupante por ser esta prática proibida pelas normas de
visitação do Parque Estadual da Serra da Tiririca, justamente por ocasionar muitos
impactos ambientais.
Alguns
desses impactos pudemos conferir lá em cima mesmo: áreas desmatadas para a colocação
de barracas, restos de fogueiras e muitas fezes espalhadas pelo mato. Algo que
talvez só venha a ser resolvido com a instalação de uma guarita na entrada da
trilha, seu fechamento após às 17h e o controle rigoroso de visitantes, como
acontece no Costão de Itacoatiara.
Começamos a
descida por volta das 11h30, levando algo em torno de 20 minutos até a base da
pedra. Dali até o Mirante de Itaipuaçu, demoramos menos de uma hora. E, como
nada acontece por acaso, evitamos a perigosa descida a pé pela Estrada da
Serrinha providencialmente por conta do pneu furado do carro do participante
que, por isso, subira motorizado até este mirante, onde o veículo ficou
estacionado.
Daí, além
de incrementarmos a segurança com esta canja, recuperamos grande parte do tempo
"perdido" na espera do colega retardatário. Nossa gratidão a ele e ao
imponderável por essa positiva sincronicidade.
Até a
próxima trilha!
Abraços,
Cássio
Garcez
Coordenador
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