PONTA NORDESTE DA SERRA DA TIRIRICA - 14/07/2019




Iniciamos a subida da extremidade mais a nordeste do Morro do Catumbi - uma das 8 elevações que compõem a Serra da Tiririca e que são protegidas pelo parque de mesmo nome, criado em 1991 - às oito horas e pouco. O dia estava ensolarado, com névoa seca e com a temperatura em elevação.

Antes de entrarmos na trilha, porém, seguimos as ruas do loteamento que a antecede até uma rótula onde era possível visualizar o local em que ficava a Estação do Calaboca, da Estrada de Ferro Maricá (EFM), que foi demolida de forma criminosa e impune, em 2015.

Ali comecei a contar a história dessa ferrovia que ligou Niterói e São Gonçalo a Cabo Frio, até 1962, ano do início de sua extinção, além de sua construção em etapas, iniciada em 1887.

Visualizado o local do patrimônio perdido, seguimos para o túnel da EFM, passando pelo antigo leito ferroviário, agora sob o asfalto do loteamento (assim como na caminhada ecossolidária, realizada no dia 2 de junho no mesmo local). Depois daquela interessante obra de engenharia, de 1889, começamos a subida de verdade.

Por sorte, guardas-parque do Parque Estadual da Serra da Tiririca haviam adiantado bem o trabalho que este guia tinha começado, de desbastar o capim que domina toda a trilha do Morro do Catumbi. Por causa disso, conseguimos caminhar com mais tranquilidade, enfrentando o mato fechado só lá em cima, depois de alcançado nosso objetivo principal: o matacão de quartzo mais destacado da cumeeira do morro.

Como eu havia oferecido ao grupo no início, tentaríamos esticar a caminhada até a lanchonete Queijão, pela cumeeira, caso todos concordassem. E o capim permitisse, é claro.

Assim, com a aceitação de todos e depois de descansarmos no mirante reaberto pelos guardas-parque, além de lancharmos, curtirmos as belas vistas dos arredores e compartilharmos informações variadas sobre o lugar, continuamos caminhando um pouco mais. Até batermos numa muralha de capim colonião, que nos impediria de prosseguir em nosso intento.

Daí, demos meia volta com o sentimento de dever cumprido. E também com uma ponta de alívio, já que o sol forte, o calor e a absoluta falta de sombra cobrariam um preço no retorno pelo acostamento.

Chegamos de volta aos carros, que haviam ficado estacionados na rua Gilberto de Carvalho, às 11h20.


Abraços,

Cássio Garcez
Coordenador

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