CIRCUITO GRUMARI - 09/11/2019
Foto 1: grupo no Mirante de Grumari, com a praia homônima ao fundo. |
Iniciamos a
caminhada pouco antes das 8h, com o tempo bem fechado. Por isso, pegamos a
subida da Estrada Velha de Grumari muito tranquila, ao contrário das outras
vezes em que andamos por ela. Como foi o caso no dia 17 de agosto, data em que
estivemos fazendo o mesmo roteiro, no intuito de substituir outro, o Mirante do
Caeté, este interditado devido à destruição causada por chuvas de abril (veja o
diário de trilha desse passeio, em: https://trilhasdoecoando.blogspot.com/2019/09/mirante-do-caete-substituido-pelo.html).
Assim, depois
de uns 15 minutos de caminhada pelo asfalto, entramos na trilha, que antes
fazia parte da Trilha Transcarioca. Hoje aquele trecho de subida é apenas um
rabicho dela, a qual passa agora pela cumeeira que iríamos pegar daí a 40
minutos.
Ao
chegarmos lá em cima, ficamos envoltos por brumas (foto 2), como se estivéssemos em
algum lugar da Região Serrana. Juntando com as histórias de famílias que
habitaram aquelas paragens há muito tempo, a aura de mistério e magia ficou
ainda maior. Para incrementar ainda mais essa sensação, achamos um pedaço de
máquina de costura antiga e toda enferrujada no caminho, além de outros
indícios de ocupação humana, como plantas exóticas e ornamentais, conchas e
resíduos bem antigos.
Foto 2: grupo entre brumas, na trilha. |
A vegetação
estava tão molhada da umidade que vinha do mar que, mesmo não chovendo em
nenhum momento da caminhada, ficamos totalmente molhados da cintura para baixo.
Por sorte não fazia frio, mesmo com a brisa fresca do mar, o que evitou
desconforto maior.
À medida em
que caminhávamos, eu ia contando as histórias sobre a região, como os
proprietários do engenho de açúcar que abarcava Grumari e arredores, seu
desmembramento em propriedades menores, o cultivo de produtos que eram
embarcados em grandes canoas em direção ao Centro do Rio e outros causos e
curiosidades. Também falei de algumas plantas de poder, como a guiné-pipiu e a
erva-de-colônia (cujas informações poderão ser acessadas no diário de trilha
citado acima).
Chegamos ao
Mirante de Grumari (foto 1) pouco antes das 11h. Os visuais continuavam tão lindos
quanto os que contemplamos em agosto, porém bem diferentes, devido às
tonalidades mais acinzentadas das nuvens baixas. Ficamos ali algo em torno de
meia hora, curtindo as paisagens, lanchando ou relaxando.
Na descida
do trecho seguinte, tivemos que seguir mais lentamente e com mais cuidado, haja
vista este ser o lugar de maiores desníveis e obstáculos, desta vez mais
escorregadios devido à umidade.
Em
determinados locais, tive que colocar a corda (foto 3) para não apenas ajudar aos
participantes, mas principalmente dar mais segurança a eles.
Foto 3: caminhante descendo trecho "ensaboado" na corda. |
Chegamos
sãos e salvos ao canto oeste de Grumari, ao meio-dia, seguindo direto para o
restaurante da Eliane (foto 4), que nos surpreendeu pela qualidade dos comes e bebes, no
atendimento atencioso e no bom custo-benefício. Viramos fregueses e
recomendamos!
Foto 4: o almoço de responsa no Restaurante da Eliane. |
Embora o
tempo continuasse fechado e com algum vento, dois participantes se animaram a
dar um mergulho, aproveitando uma das águas mais limpas do litoral carioca.
Partimos
dali às 14h, pegando um trânsito leve devido ao pouco movimento de praia. Resultado
positivo do tempo mais fechado, pelo menos para quem não gosta de muvuca e engarrafamento.
Para ver mais fotos desse passeio, acesse: https://www.ecoando.eco.br/galeria-de-fotos/.
Até a
próxima trilha!
Abraços,
Cássio
Garcez
Coordenador
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